sexta-feira, 29 de junho de 2012
quinta-feira, 28 de junho de 2012
quarta-feira, 27 de junho de 2012
False Friends (Falsos Cognatos)
Falsos cognatos ou falsos amigos, são pares de palavras que, apesar de semelhantes em duas línguas, possuem origens e significados diferentes.
1. Assign (v.) - traduz-se por designar e não assinar.
2. Actually - traduz-se por realmente e não atualmente.
3. Adherence - adesão e não aderência (ao tratamento).
4. Adhesion - aderência e não adesão (visceral).
5. Advert - aludir, mencionar e não advertir.
6. Aperture - abertura, orifício e não apertura, estreitamento.
7. Appoint (v.) - marcar e não apontar (consulta).
8. Application - inscrição, matrícula e não aplicação.
9. Clearence - depuração e não clareamento.
10. College - Faculdade e não Colégio.
11. Conference - reunião, associação e não conferência (palestra).
12. Confidence - confiança e não confidência (estatística).
13. Defer (v.) - adiar e não deferir.
14. Devolve (v.) - transferir e não devolver.
15. Discrete - distinto, separado e não discreto
16. Disorder - transtorno e não desordem.
17. Divert (v.) - desviar e não divertir.
18. Entail (v.) - acarretar e não entalhar.
19. Exit - saída e não êxito.
20. Injury - lesão e não injúria (dano a um órgão ou tecido).
21. Lecture - conferência, preleção e não leitura.
22. Library - biblioteca e não livraria.
23. Morose - mal-humorado e não moroso.
24. Offensive - desagradável, repugnante e não ofensivo (odor).
25. Paper - trabalho publicado e não papel.
26. Parents - pais e não parentes.
27. Policy - política, programa e não polícia.
28. Prejudice - preconceito e não prejuízo.
29. Process - protuberância e não processo (anatomia).
30. Prospect - perspectiva e não prospecto.
31. Provocative - indutor e não provocativo (teste diagnóstico).
32. Realise (v.) - perceber, compreender e não realizar.
33. Recipient - ganhador, beneficiário e não recipiente.
34. Record (v.) - registrar e não recordar.
35. Relapse - recaída, recidiva e não relapso.
36. Relatives - parentes e não relativos.
37. Requirement - condição, requisito e não requerimento.
38. Resume (v.) - retomar, reassumir e não resumir.
39. Severe - grave, intenso, acentuado e não severo.
40. Subtle - sutil, tênue e não súbito.
1. Assign (v.) - traduz-se por designar e não assinar.
2. Actually - traduz-se por realmente e não atualmente.
3. Adherence - adesão e não aderência (ao tratamento).
4. Adhesion - aderência e não adesão (visceral).
5. Advert - aludir, mencionar e não advertir.
6. Aperture - abertura, orifício e não apertura, estreitamento.
7. Appoint (v.) - marcar e não apontar (consulta).
8. Application - inscrição, matrícula e não aplicação.
9. Clearence - depuração e não clareamento.
10. College - Faculdade e não Colégio.
11. Conference - reunião, associação e não conferência (palestra).
12. Confidence - confiança e não confidência (estatística).
13. Defer (v.) - adiar e não deferir.
14. Devolve (v.) - transferir e não devolver.
15. Discrete - distinto, separado e não discreto
16. Disorder - transtorno e não desordem.
17. Divert (v.) - desviar e não divertir.
18. Entail (v.) - acarretar e não entalhar.
19. Exit - saída e não êxito.
20. Injury - lesão e não injúria (dano a um órgão ou tecido).
21. Lecture - conferência, preleção e não leitura.
22. Library - biblioteca e não livraria.
23. Morose - mal-humorado e não moroso.
24. Offensive - desagradável, repugnante e não ofensivo (odor).
25. Paper - trabalho publicado e não papel.
26. Parents - pais e não parentes.
27. Policy - política, programa e não polícia.
28. Prejudice - preconceito e não prejuízo.
29. Process - protuberância e não processo (anatomia).
30. Prospect - perspectiva e não prospecto.
31. Provocative - indutor e não provocativo (teste diagnóstico).
32. Realise (v.) - perceber, compreender e não realizar.
33. Recipient - ganhador, beneficiário e não recipiente.
34. Record (v.) - registrar e não recordar.
35. Relapse - recaída, recidiva e não relapso.
36. Relatives - parentes e não relativos.
37. Requirement - condição, requisito e não requerimento.
38. Resume (v.) - retomar, reassumir e não resumir.
39. Severe - grave, intenso, acentuado e não severo.
40. Subtle - sutil, tênue e não súbito.
Festa Junina
Existem duas explicações para o termo festa junina. A primeira explica que surgiu em função das festividades ocorrem durante o mês de junho. Outra versão diz que está festa tem origem em países católicos da Europa e, portanto, seriam em homenagem a São João. No princípio, a festa era chamada de Joanina.
De acordo com historiadores, esta festividade foi trazida para o Brasil pelos portugueses, ainda durante o período colonial (época em que o Brasil foi colonizado e governado por Portugal). Nesta época, havia uma grande influência de elementos culturais portugueses, chineses, espanhóis e franceses. Da França veio a dança marcada, característica típica das danças nobres e que, no Brasil, influenciou muito as típicas quadrilhas. Já a tradição de soltar fogos de artifício veio da China, região de onde teria surgido a manipulação da pólvora para a fabricação de fogos. Da península Ibérica teria vindo a dança de fitas, muito comum em Portugal e na Espanha. Todos estes elementos culturais foram, com o passar do tempo, misturando-se aos aspectos culturais dos brasileiros (indígenas, afro-brasileiros e imigrantes europeus) nas diversas regiões do país, tomando características particulares em cada uma delas.
Embora sejam comemoradas nos quatro cantos do Brasil, na região Nordeste as festas ganham uma grande expressão. O mês de junho é o momento de se fazer homenagens aos três santos católicos: São João, São Pedro e Santo Antônio. Como é uma região onde a seca é um problema grave, os nordestinos aproveitam as festividades para agradecer as chuvas raras na região, que servem para manter a agricultura.
Além de alegrar o povo da região, as festas representam um importante momento econômico, pois muitos turistas visitam cidades nordestinas para acompanhar os festejos. Hotéis, comércios e clubes aumentam os lucros e geram empregos nestas cidades. Embora a maioria dos visitantes seja de brasileiros, é cada vez mais comum encontrarmos turistas europeus, asiáticos e norte-americanos que chegam ao Brasil para acompanhar de perto estas festas.
Como o mês de junho é a época da colheita do milho, grande parte dos doces, bolos e salgados, relacionados às festividades, são feitos deste alimento. Pamonha, cural, milho cozido, canjica, cuzcuz, pipoca, bolo de milho são apenas alguns exemplos.
Além das receitas com milho, também fazem parte do cardápio desta época: arroz doce, bolo de amendoim, bolo de pinhão, bombocado, broa de fubá, cocada, pé-de-moleque, quentão, vinho quente, batata doce e muito mais.
Além das receitas com milho, também fazem parte do cardápio desta época: arroz doce, bolo de amendoim, bolo de pinhão, bombocado, broa de fubá, cocada, pé-de-moleque, quentão, vinho quente, batata doce e muito mais.
As tradições fazem parte das comemorações. O mês de junho é marcado pelas fogueiras, que servem como centro para a famosa dança de quadrilhas. Os balões também compõem este cenário, embora cada vez mais raros em função das leis que proíbem esta prática, em função dos riscos de incêndio que representam.
No Nordeste, ainda é muito comum a formação dos grupos festeiros. Estes grupos ficam andando e cantando pelas ruas das cidades. Vão passando pelas casas, onde os moradores deixam nas janelas e portas uma grande quantidade de comidas e bebidas para serem degustadas pelos festeiros.
Já na região Sudeste são tradicionais a realização de quermesses. Estas festas populares são realizadas por igrejas, colégios, sindicatos e empresas. Possuem barraquinhas com comidas típicas e jogos para animar os visitantes. A dança da quadrilha, geralmente ocorre durante toda a quermesse.
Como Santo Antônio é considerado o santo casamenteiro, são comuns as simpatias para mulheres solteiras que querem se casar. No dia 13 de junho, as igrejas católicas distribuem o “pãozinho de Santo Antônio”. Diz a tradição que o pão bento deve ser colocado junto aos outros mantimentos da casa, para que nunca ocorra a falta. As mulheres que querem se casar, diz a tradição, devem comer deste pão.
Fonte: http://www.suapesquisa.com/musicacultura/historia_festa_junina.htm
Flag Day (Dia da Bandeira EUA)
Nos Estados Unidos o Dia da Bandeira é comemorado em 14 de junho. Neste dia o exécito americano, também, comemora o seu aniversário.
Em 30 de maio de 1916, o presidente Woodrow Wilson emitiu uma proclamação presidencial, que estabeleceu um Dia da Bandeira nacional em 14 de junho. Segundo a lenda americana, em junho de 1776, George Washington encomendou a Betsy Ross, uma costureira da Filadélfia, a criação de uma bandeira para a nova nação, em antecipação a declaração de sua independência.
Em 14 de junho de 1777, John Adams falou sobre a bandeira em uma reunião do Congresso Continental de Filadélfia. Ele disse: "Resolvido, que a bandeira de treze Estados Unidos serão treze listras, vermelho e branco alternativo; que a União seja treze estrelas, brancas sobre um campo azul, representando uma nova constelação." Houve vinte e sete versões oficiais da bandeira até agora; estrelas foram adicionadas a ela. A versão atual data de 04 de julho de 1960, quando o Havaí se tornou o 50 º estado.
Muitos norte-americanos celebram o Dia da Bandeira, exibindo o vermelho, branco e azul na frente de suas casas e empresas.
Brasil quer brasileiros nas melhores universidades do mundo, afirma Dilma!
Presidente diz que até 2014, o governo pretende dar 75 mil bolsas de
graduação e pós-doutorado no exterior, por meio do programa Ciência sem
Fronteiras
08 de Agosto de 2011 às 08:37
Agência Brasil – A presidenta Dilma Rousseff afirmou hoje (8) que, por meio do programa Ciência sem Fronteiras, quer que estudantes brasileiros tenham acesso às melhores universidades do mundo. Em seu programa semanal Café com a Presidenta, ela lembrou que, até 2014, o governo pretende conceder 75 mil bolsas de graduação e pós-doutorado no exterior.
“O Ciência sem Fronteiras é um programa que dá aos estudantes e pesquisadores brasileiros a oportunidade de aperfeiçoar seu conhecimento fora do país, de pesquisar e de criar, além de estudar lá fora”, disse. Dilma cobrou a participação de empresários brasileiros na tentativa de alcançar a meta de 100 mil bolsas de estudo.
Pré-requisitos bolsas EUA.
De acordo com a presidenta, serão priorizadas áreas ligadas às ciências exatas, como engenharias, matemática, física, biologia, ciência da computação, ciências médicas e todas as áreas tecnológicas. Segundo ela, tais áreas são consideradas fundamentais para a economia do país e para dar maior competitividade à indústria brasileira.
Dilma explicou que a seleção dos bolsistas vai ser feita levando em consideração o desempenho dos estudantes no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) – quem atingir o mínimo de 600 pontos poderá concorrer às bolsas de estudo no exterior. Atualmente, 124 mil alunos alcançaram essa pontuação.
Também poderão ser selecionados estudantes premiados em olimpíadas científicas como a Olimpíada da Matemática, além de alunos envolvidos em iniciação científica. “O importante é que, nesse programa de bolsas de estudo no exterior, os estudantes que não teriam recursos para estudar no exterior estarão entre os selecionados para frequentar as melhores universidades do mundo”, afirmou.
Fonte: Brasil 247
08 de Agosto de 2011 às 08:37
Agência Brasil – A presidenta Dilma Rousseff afirmou hoje (8) que, por meio do programa Ciência sem Fronteiras, quer que estudantes brasileiros tenham acesso às melhores universidades do mundo. Em seu programa semanal Café com a Presidenta, ela lembrou que, até 2014, o governo pretende conceder 75 mil bolsas de graduação e pós-doutorado no exterior.
“O Ciência sem Fronteiras é um programa que dá aos estudantes e pesquisadores brasileiros a oportunidade de aperfeiçoar seu conhecimento fora do país, de pesquisar e de criar, além de estudar lá fora”, disse. Dilma cobrou a participação de empresários brasileiros na tentativa de alcançar a meta de 100 mil bolsas de estudo.
Pré-requisitos bolsas EUA.
De acordo com a presidenta, serão priorizadas áreas ligadas às ciências exatas, como engenharias, matemática, física, biologia, ciência da computação, ciências médicas e todas as áreas tecnológicas. Segundo ela, tais áreas são consideradas fundamentais para a economia do país e para dar maior competitividade à indústria brasileira.
Dilma explicou que a seleção dos bolsistas vai ser feita levando em consideração o desempenho dos estudantes no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) – quem atingir o mínimo de 600 pontos poderá concorrer às bolsas de estudo no exterior. Atualmente, 124 mil alunos alcançaram essa pontuação.
Também poderão ser selecionados estudantes premiados em olimpíadas científicas como a Olimpíada da Matemática, além de alunos envolvidos em iniciação científica. “O importante é que, nesse programa de bolsas de estudo no exterior, os estudantes que não teriam recursos para estudar no exterior estarão entre os selecionados para frequentar as melhores universidades do mundo”, afirmou.
Fonte: Brasil 247
Número de brasileiros estudando em universidades e faculdades fora cresceu 14% em um ano.
SÃO PAULO - Cada vez mais brasileiros estão pegando um voo internacional
para ir à universidade. Dados da Organização para a Cooperação e
Desenvolvimento Econômico (OCDE) mostram que o número de brasileiros de
nível superior estudando fora cresceu 14% em apenas um ano. Segundo o
relatório "Education at a glance" de 2010, foram 27.571 em 2008, contra
24.157 em 2007. Em 2000, esse número era de 11 mil. Os países para os
quais o Brasil mais manda universitários são Estados Unidos, França,
Portugal, Espanha e Alemanha, segundo a OCDE.
VALIDADE:Curso de medicina no exterior não garante revalidação de diploma
MÉDICO COM FRONTEIRAS:A vida dura dos brasileiros que vão estudar medicina fora do país e penam para ter o diploma reconhecido no Brasil
VAI MUDAR:Revalidação do diploma de medicina pode levar anos e recém-formados chegam a gastar R$ 10 mil
EXAME:Formados na Bolívia são maioria em exame para revalidar diploma médico
"
A minha faculdade é maravilhosa, tem estrutura que não se encontra no Brasi
"
.O número de estudantes que têm conseguido bolsa da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), do Ministério da Educação, aumentou 23% nos últimos cinco anos. Ano passado, 4.900 brasileiros foram fazer graduação, mestrado, doutorado, pós-doutorado ou estágio no exterior, com bolsas de US$ 870 a US$ 2.300, além de auxílio-instalação e seguro-saúde. Eles foram principalmente para Estados Unidos, França e Portugal. Em 2006, eram 3.965 bolsistas.
Capes terá mais 75 mil bolsas
Já o número de bolsas para o exterior concedidas pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), do Ministério de Ciência e Tecnologia, caiu nos últimos anos: em 2010, foram 437; no ano anterior, eram 579.
A divulgação, em julho, de que a Capes e o CNPq concederão 75 mil bolsas de estudo no exterior deve aumentar ainda mais a presença de brasileiros em centros de excelência em pesquisa e ensino do mundo.
Mas hoje muitos não esperam bolsas para realizar o sonho de estudar fora. Após fazer graduação em Ciências da Computação na Universidade Federal da Bahia (UFBA), o baiano Bruno Guimarães Sousa, de 24 anos, inscreveu-se para cursar mestrado em universidades do Canadá. Enquanto esperava o resultado da seleção, começou a fazer mestrado numa faculdade privada da Bahia. Porém, meses depois, foi aprovado para um mestrado em Ciência da Computação na Universidade de Western Ontario.
- A vantagem de estudar fora é pôr em prática o estudo do inglês também. A Unifacs (universidade privada da Bahia onde cursava mestrado) é boa, mas não tem reconhecimento internacional. Estou indo para uma universidade que é reconhecida - diz Bruno, que arcará com o custo total de US$ 8.500 pelos estudos no Canadá.
Há quem consiga bolsas concedidas pela universidade estrangeira escolhida. Foi o caso do carioca André Penna, de 22 anos, que desde 2010 faz graduação em Administração na Universidade Lindenwood, nos EUA. Ele espera que a experiência lhe renda boas oportunidades profissionais.
- A minha faculdade é maravilhosa, tem estrutura que não se encontra no Brasil. Todas as salas têm computador, tem mais de dez laboratórios de informática e uma grande estrutura de esportes. Pretendo voltar com um currículo bom para trabalhar, acho que vai fazer diferença no Brasil - diz André.
Robert Pascal Gerbauld Catalão, de 29 anos, já se formou em Educação Física na Universidade do Estado do Rio (Uerj) e fará uma segunda graduação, em Negócios, na Alemanha. Após visitar várias universidades no país, ficou impressionado com o alto investimento para pesquisas na Alemanha.
- Estruturalmente, as universidades na Alemanha são melhores do que as do Brasil. Na Uerj, muitas vezes faltavam portas nos banheiros e giz nas salas. Não há bandejão, que é uma grande ajuda para os alunos com pouco dinheiro, e as bolsas de graduandos são escassas e magras - diz Robert.
Há várias razões para esse interesse em ir para o exterior.
- Um dos fatores é a confiança que o brasileiro tem na economia. Você tem mais condição de planejar a longo prazo. A economia está estável, estamos com um dólar bem mais acessível - diz Maura Leão, presidente da Associação Brasileira de Organizadores de Viagens Educacionais e Culturais (Belta).
Para Lia Faria, diretora da Faculdade de Educação da Uerj, a busca de estudos no exterior ajuda os alunos na hora de procurarem emprego:
- O mundo de hoje é plural. O próprio mercado de trabalho é mais competitivo e acaba levando as pessoas a buscar garantir um diferencial em relação aos que permanecem no país. Quem não tem curso no exterior fica em desvantagem.
Ao conceder bolsas de estudos no exterior, o governo espera que os alunos retornem, trazendo o conhecimento adquirido. Mas nem sempre isso ocorre. O CNPq estima que 3% dos 437 beneficiados por bolsas em 2010 não voltaram. Assim, ficam obrigados a devolver o dinheiro que receberam do governo.
Em alguns casos, o governo tem que entrar na Justiça para reaver o investimento. Há pesquisadores que devem cerca de R$ 300 mil ao CNPq. Na Capes, entre 2002 e o primeiro semestre de 2009, foram identificadas irregularidades em 44 bolsas. São casos de estudantes que não retornaram, não ficaram tempo suficiente no Brasil ou não concluíram o curso.
Fonte:O globo
VALIDADE:Curso de medicina no exterior não garante revalidação de diploma
MÉDICO COM FRONTEIRAS:A vida dura dos brasileiros que vão estudar medicina fora do país e penam para ter o diploma reconhecido no Brasil
VAI MUDAR:Revalidação do diploma de medicina pode levar anos e recém-formados chegam a gastar R$ 10 mil
EXAME:Formados na Bolívia são maioria em exame para revalidar diploma médico
"
A minha faculdade é maravilhosa, tem estrutura que não se encontra no Brasi
"
.O número de estudantes que têm conseguido bolsa da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), do Ministério da Educação, aumentou 23% nos últimos cinco anos. Ano passado, 4.900 brasileiros foram fazer graduação, mestrado, doutorado, pós-doutorado ou estágio no exterior, com bolsas de US$ 870 a US$ 2.300, além de auxílio-instalação e seguro-saúde. Eles foram principalmente para Estados Unidos, França e Portugal. Em 2006, eram 3.965 bolsistas.
Capes terá mais 75 mil bolsas
Já o número de bolsas para o exterior concedidas pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), do Ministério de Ciência e Tecnologia, caiu nos últimos anos: em 2010, foram 437; no ano anterior, eram 579.
A divulgação, em julho, de que a Capes e o CNPq concederão 75 mil bolsas de estudo no exterior deve aumentar ainda mais a presença de brasileiros em centros de excelência em pesquisa e ensino do mundo.
Mas hoje muitos não esperam bolsas para realizar o sonho de estudar fora. Após fazer graduação em Ciências da Computação na Universidade Federal da Bahia (UFBA), o baiano Bruno Guimarães Sousa, de 24 anos, inscreveu-se para cursar mestrado em universidades do Canadá. Enquanto esperava o resultado da seleção, começou a fazer mestrado numa faculdade privada da Bahia. Porém, meses depois, foi aprovado para um mestrado em Ciência da Computação na Universidade de Western Ontario.
- A vantagem de estudar fora é pôr em prática o estudo do inglês também. A Unifacs (universidade privada da Bahia onde cursava mestrado) é boa, mas não tem reconhecimento internacional. Estou indo para uma universidade que é reconhecida - diz Bruno, que arcará com o custo total de US$ 8.500 pelos estudos no Canadá.
Há quem consiga bolsas concedidas pela universidade estrangeira escolhida. Foi o caso do carioca André Penna, de 22 anos, que desde 2010 faz graduação em Administração na Universidade Lindenwood, nos EUA. Ele espera que a experiência lhe renda boas oportunidades profissionais.
- A minha faculdade é maravilhosa, tem estrutura que não se encontra no Brasil. Todas as salas têm computador, tem mais de dez laboratórios de informática e uma grande estrutura de esportes. Pretendo voltar com um currículo bom para trabalhar, acho que vai fazer diferença no Brasil - diz André.
Robert Pascal Gerbauld Catalão, de 29 anos, já se formou em Educação Física na Universidade do Estado do Rio (Uerj) e fará uma segunda graduação, em Negócios, na Alemanha. Após visitar várias universidades no país, ficou impressionado com o alto investimento para pesquisas na Alemanha.
- Estruturalmente, as universidades na Alemanha são melhores do que as do Brasil. Na Uerj, muitas vezes faltavam portas nos banheiros e giz nas salas. Não há bandejão, que é uma grande ajuda para os alunos com pouco dinheiro, e as bolsas de graduandos são escassas e magras - diz Robert.
Há várias razões para esse interesse em ir para o exterior.
- Um dos fatores é a confiança que o brasileiro tem na economia. Você tem mais condição de planejar a longo prazo. A economia está estável, estamos com um dólar bem mais acessível - diz Maura Leão, presidente da Associação Brasileira de Organizadores de Viagens Educacionais e Culturais (Belta).
Para Lia Faria, diretora da Faculdade de Educação da Uerj, a busca de estudos no exterior ajuda os alunos na hora de procurarem emprego:
- O mundo de hoje é plural. O próprio mercado de trabalho é mais competitivo e acaba levando as pessoas a buscar garantir um diferencial em relação aos que permanecem no país. Quem não tem curso no exterior fica em desvantagem.
Ao conceder bolsas de estudos no exterior, o governo espera que os alunos retornem, trazendo o conhecimento adquirido. Mas nem sempre isso ocorre. O CNPq estima que 3% dos 437 beneficiados por bolsas em 2010 não voltaram. Assim, ficam obrigados a devolver o dinheiro que receberam do governo.
Em alguns casos, o governo tem que entrar na Justiça para reaver o investimento. Há pesquisadores que devem cerca de R$ 300 mil ao CNPq. Na Capes, entre 2002 e o primeiro semestre de 2009, foram identificadas irregularidades em 44 bolsas. São casos de estudantes que não retornaram, não ficaram tempo suficiente no Brasil ou não concluíram o curso.
Fonte:O globo
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